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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Historia encantada: O grande catador de lixo.

O grande catador de lixo

Era uma vez, um lindo terreno acidentado, cheio de luxuosos lixos e vielas, e pequenos grandes invejáveis barracos de madeirite. Honestamente invadi o terreno, e então resolvi construir uma casa para que eu não podesse morar, com todo o devido conforto desconfortavel, aconchegantemente insuportável.
Fui no deposito de materiais para desconstrução, e comprei: Bloco, areia, pedra, cimento, ferro e meio kilo de acem. Fiquei assustado com o preço dos materiais, pois estava tudo tão baratinho que meu dinheiro não deu.


Fui num boteco e contratei um pedreiro e um ajudante, para trabalharem duro, sentados em um bloco na sombra tomando cerveja. Quando vi aquela enorme safadeza indecente, meu sangue subio ao dedão do pé, e não me controlei, peguei  uma cerveja e comecei a beber também.
Resolvi atrapalhar ajudando a concluir o serviço, e fui muito eficiente. Quando fui colocar cimento na areia, despercebidamente percebi que sem perceber, coloquei o material na careca do pedreiro. Más acho que ele  sem perceber não percebeu, pois ficou imovel debaixo de seis sacos de cimento. Depois comecei a não começar a colocar o segundo bloco primeiro. Depois de oito horas concegui finalmente, ecepcionalmente, felismente, graças a Deus, terminar o meu sonho de colocar pelo menos o primeiro bloco. E fiquei tão feliz que já quiz por o segundo, más pensei: -Não devo ir tão rápido.


Apos vinte anos, concegui terminar minha tão desejada mansão de dois cômodos. Coloquei o primeiro pé porque não dava pra por o segundo primeiro, e quando fui colocar o terceiro pé, o primeiro pé entrou na frente e foi primeiro no lugar do terceiro. Tentei consolar meu terceiro pé, más ele deveria ter ido chorar, pois não o achei em nenhuma das minhas duas pernas.
Mobilhei a casa, e deixei ela completa, com tudo, uma cama, uma geladeira, e um fogão de seis bocas que só funcionava uma, e somente quando tinha fosforo. Foi tudo o que concegui em trinta anos com meu prestigioso trabalho mercadologico de catador de lixo.
De manhã ao anoitecer,  tomei um delicioso suco de giló com chuchu, e logo depois jantei um rato do mato mal passado bem assadinho.  Más, injuriado e enjoado com tanta mordomia proporcionada pelo meu trabalho, resolvi  sair para não arrumar emprego. Chegando numa firma, foi aquela básica frescura, e o encarregado me disse:
-É, quantos anos você tem?
-Desoito.
-É, muito novo, não serve.
-Não, não, tenho 35 anos, é 35.
-Muito velho, não presta!
Com minha esquerda meti um soco de direita no lado esquerdo do ouvido direito do imbecil. Conclusão: fiquei muito bem empregado com um bom cargo na minha casa.
Voltando para casa, repentinamente não me deparei de surpresa de repente, com um lindo cobertor novinho esfarrapado que estava num córrego do esgoto. Não resisti, aquele era meu oficio, o motivo divino de eu ter nascido, voltei a catar lixo. E viverão felizes para sempre.


Fim

Por Anderson Dias                     Autor: Anderson Dias